* por Luis Borges, 1 de novembro de 2024 – Pensata
Estamos atravessando uma mudança de era marcada pela transformação digital e aumento da instantaneidade para que as coisas aconteçam. Também é grande o aumento da ansiedade, o que só ajuda a saúde mental a se esvair.
Enquanto isso, como estão se sentindo as pessoas quando estão no papel de clientes ao receber um bem ou serviço de seus fornecedores no mundo público ou privado?
Vale lembrar que, minimamente, o cliente espera que o fornecedor lhe entregue algo que atenda às suas necessidades e expectativas conforme a qualidade especificada, a um preço justo e com atendimento compatível com a dignidade humana, ainda que estejamos vivendo numa economia de mercado.
O que estamos percebendo no cotidiano é, por exemplo, a consulta médica pelo plano de saúde ser marcada para 30, 45 ou 60 dias depois e no dia previsto ainda tenha um atraso de duas horas. De repente, num bar ou restaurante, a cerveja não está bem gelada e a comida desarranja o sistema gástrico do cliente.
O que pensar da empresa aérea que cobra caro, some com a bagagem e atrasa ou remarca a viagem?
Nessa infindável lista de ocorrências, fico me lembrando do fornecimento de energia elétrica, água, telefonia…